sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Espera do Encontro

Talvez nos encontremos num olhar
Num dia desses qualquer

Não sei o que imaginar
Meu pensamento vagueia
Sem qualquer controle meu
E te encontra por vezes vastas

No contato real
Já não sei como agir
Parece que posso me trair
A qualquer instante

Penso o que vou falar
Pra que não saiam assim
Palavras sem redias
Mas atitudes e gestos estão loucos para se entregarem

Quero ler o seu pensamento
Entender se isso é devaneio

Parece-me tão racional

Sinto seu olhar fugir do meu
No instante em que meus olhos vão ao encontro seu

Fito-te rapidamente
Para que não fique assim
Tão nitidamente estampado
O que nem sei de fato

Algo é incomum
A proximidade é calculada
Há uma vibração grande de medo
De cuidado nos atos

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