quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Agulheiro

Por proteção
Avisei o agulheiro que te cercava
Disse: não!
Não me afeta!
Eu já logo me afastei
Não quero o risco da picada
Sou de ação
E não de reação
Mas você
Prefere ficar aí
E reagir a cada alfinetada
Opção sua
Não sei o que espera
Diz que estou errada
Que estou julgando
Será?
Sei que espeta
Sei que dói
Pra que ficar!?

2 comentários:

  1. Não julgues para não se julgado
    Não temos condições de julgar quem quer que seja.
    Pois nos, nos foge a compreensão às razões para esse ou aquele ato.
    Julguei-te brisa ou suave vento
    Que me farias voar entre nuvens e sonho
    Julguei que sentia teu rosto
    Com toques sedosos e alentos
    Agora não te julgo
    Porque sei que é névoa que cega
    E cores de arco íris no céu.

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  2. Se faz errado, julgar sem conhecer.
    Mas falo de experiências.
    Ou não desvia do buraco, por saber que pode cair?
    Não olha para os lados para atravessar, e não ser atropelada?
    É disso que falo: Experiências e escolhas.
    E se dou minha cara a tapa, me exponho, é para viver a experiência, para experimentar o desconhecido e aí sim, escolher se sigo, ou mudo de caminho.
    Vivo de verdades, intensas verdades, pois sei a dor de uma mentira, a decepção de várias e o estrago de infindáveis mentiras.
    Minha dor não tem arrependimento, mas sim decepção, desilusão, marcas e feridas. Pois só conheço o bom quabrando a cara no ruim.

    Assino cada texto e atitude minha: Thaís

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